TEOCRACIA ECUMENICA - DOMUS AUGUSTA

A Teocracia Ecumênica é uma Comunhão Universal de organizações que visam a preservação de tradições ilustres,a promoção dos valores humanos e a fraternidade entre os povos.Estas organizações são aquelas que dependem de Famílias que, desde há muito tempo, trabalham pelo crescimento do ser humano, cumprindo um Ministério que lhes é inerente, ou dependem de Comunhões Religiosas, de Institutos de Cultura, de Ordens Eqüestres ou Místicas, ou que integram Tradições Veneráveis.

Saturday, June 10, 2006

07.04.1502


Assina Seu testamento, em Roma, S.M.I. e R.A. Kyr Andreas I, 1433-1502, o Misericordioso, Déspota da Moréia (Morea), Autokrator, Chefe da Domus Augusta, 1465-1502, filho de SS.MM.II. e RR.AA. o Mégas Basileus Kyr Thomas I Palaiologos 1407-1465, e da Mégas Basilissa Katharina Zaccaria Asên-Palaioginè, falecida em Roma em 1462.

Deixou S.M.I. e R.A. Kyr Andréas I um filho, o Principe Constantino, e duas filhas, legitimados pelo posterior matrimônio dos pais. Sucedeu-Lhe, segundo o direito dinástico, o irmão menor, Principe Imperial e Real Apostólico Kyr Emannouèl (III) Palaiologos-Zaccaria, que de Seu matrimônio com a Princesa Real Malkhatoum de Abulustein (Cappadócia), deixou ilustre descendência, sempre protegida e reconhecida no Memalik i Osmaniye.

UMA CORREÇÃO NECESSÁRIA

Cabe desfazer aqui uma errônea identificação feita por alguns comentaristas ocidentais: são vultos históricos absolutamente diversos o Principe Emannouèl (III), “ el-Ghazi”, Palaiologos-Zaccarias, Chefe da Domus Augusta, 1502-1508, que jamais Se converteu à Religião Islâmica, e o Principe Mischa Palaiologos-Grizzòs, nascido na Magna Grécia, que, com familiares, dirigiu-Se ao território do antigo Império de Seus ancestrais e, tendo-Se convertido ao Islamismo, gozou de alta estima no Império Osmanli, atingindo o ofício de Grão-Vizir, que exerceu com especial dignidade e honrosos serviços.

Do Principe Mischa Pachá, Grão-Vizir, que era um Palaiologos-Grizzòs, foi irmão menor o Principe Hass Murad Pachá Palaiologos, “o primo bem-amado” do Grande Rei (Padischah) Mehemed II, “el-Fathi”. Jovem reconhecido por uma bravura incomparável, Hass Murad foi morto em batalha contra os persas, por sua intrepidez, numa ação quase suicida, apesar das recomendações que o Grande Rei fizera ao Grão-Vizir e Comandante Supremo da operação - para que não permitisse ao jovem as ações temerárias que costumava realizar. Era uma tentativa e uma forma de preservar a vida do jovem Principe.

O Grande Rei conservou em Seu coração e em Sua memória a dor sofrida pela perda do primo e pelo desrespeito às Suas ordens durante algum tempo. Mas, dizem os historiadores, chegada a ocasião oportuna, Ele vingou a morte do Principe e o desrespeito as Suas determinações, condenando à pena capital o Grão-Vizir culpado!