TEOCRACIA ECUMENICA - DOMUS AUGUSTA

A Teocracia Ecumênica é uma Comunhão Universal de organizações que visam a preservação de tradições ilustres,a promoção dos valores humanos e a fraternidade entre os povos.Estas organizações são aquelas que dependem de Famílias que, desde há muito tempo, trabalham pelo crescimento do ser humano, cumprindo um Ministério que lhes é inerente, ou dependem de Comunhões Religiosas, de Institutos de Cultura, de Ordens Eqüestres ou Místicas, ou que integram Tradições Veneráveis.

Tuesday, October 31, 2006

DIREITO DINÁSTICO-TEOCRACIA ECUMÊNICA,

Com a lenta transformação, no exílio, da TEOCRACIA BIZANTINA em TEOCRACIA ECUMÊNICA, é lícito dizer-se que a influência moral da Diarquia histórica (dita, desde sempre, Divina Diarquia, por sua origem e ministério) ampliou-se em muito: sempre fielmente atenta as transformações que se operam no mundo, ao espirito de fidelidade que nasceu ou que se manteve em diferentes comunidades religiosas, a paterna solicitude da Diarquia se estende hoje também a comunidades cristas de diferentes tendências teológicas, desde que respeitados alguns princípios basilares do CRISTIANISMO PRIMITIVO.

Monday, October 30, 2006

DIREITO DINÁSTICO-IMPÉRIO APOSTÓLICO-2


0 Dyarkhès Autokratès tem em si, pela origem, pelo nascimento, pela via sagrada da Família, aquilo que se poderia chamar de poder catalizador. Ele, em bom direito, é autokrator porque traz em si esse poder - que modernamente e com limitações se chama de moderador. Ele e autócrata não porque tudo pode! Mas por que o "imperium", naquilo que Lhe cabe, não depende essencialmente de outros poderes, mas somente do poder e vontade de Deus.
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Os outros poderes existentes Lhe são oferecidos, transmitidos - nos limites certos -
por atos, ou por instrumentos legitimamente estabelecidos por manifestação do Povo de Deus, no exercício da soberania, que lhe e própria, e nos limites próprios dessa soberania. Porque nenhuma soberania é absoluta, nem a do Rei nem a do Povo. Somente a soberania de Deus é absoluta, porque Ele é a fonte única de todo poder.
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Se os outros poderes, oriundos da soberania do Povo, agregaram-se, em parte, ao
poder do Príncipe, ampliando-o e fortalecendo-o, isto foi um ato de delegação de poder. 0 que significa este fato? Significa que o Príncipe, que era por si delegado de Deus, agora e também delegado do Povo.
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Sempre para o bem do Povo de Deus,porque a razão única da existência desses ministérios, desses poderes, ofícios e soberanias, É 0 BEM DO POVO DE DEUS E SUA REDENÇÃO,

Saturday, October 28, 2006

DIREITO DINÁSTICO-IMPÉRIO APOSTÓLICO

Em relação a EKKLESIA, o Mégas Basileus era também dito (e continua sendo)
DYARKHÈS AUTOKRATÈS (Dyarcha Autokrator, Diarca Autocrata), para distinguí-Lo, juridicamente, do outro diarca, o DYARKHÈS APÓSTOLOS (Dyarcha Apostolus, Diarca Apóstolo, ou Patriarca Ecumênico)
.
Porque o IMPÉRIO APOSTÓLICO era efetivamente governado por uma DIARQUIA (2), cuja autoridade e direitos, por vias especificas, provinham de Deus, fonte única de todo poder. No Dyarkhès Autokratès repousava o poder maior, o poder basilar no Império. Não por sua própria, exclusiva vontade. Mas porque n'Ele os outros poderes existentes entre o Povo Deus renunciavam, em limites certos e conhecidos, os próprios poderes.

Esses poderes iam somar-se, ou agregar-se, ao poder fundamental, existente no
Príncipe como Dinasta. Porque o Dinasta traz em si, porque isso Lhe e inerente, conatural, imprescritível em Sua família, o poder de aglomerar, reunir em si, agregar a sua pessoa, a seu próprio poder - essa soma de outros poderes que lhe são tribuídos pelo Povo de Deus.


No contexto do IMPERIUM ROMANUN (e referimo-nos aqui ao Império Apostólico) o primeiro Dyarkhès Autokratès foi São Constantino I, o Grande, distinguido e eleito por Deus. Por isso mesmo, Ungido do Senhor e XIIIº Apóstolo. E, depois dele, seus sucessores legítimos, ungidos pela origem dinástica, aprovados pelo Senado Romano, aclamados pelo Povo e consagrados, conforme o costume e as formalidades que se foram cristalizando através do tempo.

Veja-se a beleza e a lógica, a sabedoria e o equilíbrio que caracterizam a verdadeira teocracia bizantina (e todas aquelas que dela derivam): o poder, o IMPERIUM, está todo em Deus. Este o transmite, basilarmente, por eleição Sua, a um príncipe e a Sua linhagem. É um poder sagrado, inquestionável, mas não absoluto! Porque o Príncipe deve obediência a leis e a limites que Lhe impõe a vontade de Deus, através de vias diversas. Estas vias diversas são os outros poderes igualmente estabelecidos por Deus.

Friday, October 27, 2006

DIREITO DINÁSTICO-APRESENTAÇÃO

De um erudito documento expedido a 24.06.2000 A.D. (1), pela autoridade de S.M.I. e R. Georges I Soliman Khan III, Sultão Osman-Oghlou, Chefe da Linha de Confissão Cristã da Imperial e Real Casa deOsman, sendo beneficiário S.M.R. e S. Sâr Elyaquim I, O.S+G., YdenirPrudenciano III, 17º Arconte (filo-cesariense) dos Arameus, Custódio da Tradição Real de Bathanaea e de Geshur, Theokrator, em religião Proto-Eparca Titular de Cesaréia de Filipe, 12º Pro-Patriarca dos Abrahmidas, naSanta Igreja Apostólica Primitiva, Católica e Ortodoxa, extraímos e damosà luz, por julgá-la de notável erudição e profundo significado, a OBSERVAÇÃO HISTÓRICO- JURÍDICA, a seguir transcrita.

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Observando-se que o referido texto é de autoria de S.B. Mar Nicolaos, O.S+G., Arquieparca Titular de Flávia Neápolis de Samária, Pro-Patriarca de Canaã, um dos coadjutores ecumênicos de S.B.S. Dom Saul III Kaesar Augustus, O.S+G., atual Pro-Patriarca da Santa Igreja Apostólica Primitiva, Católica e Ortodoxa, com jurisdição universal.

A beleza e erudição desse texto dá um testemunho a mais do alto nível intelectual da Sagrada Hierarquia da Santa Igreja e, em especial, dos integrantes da Piíssima Domus Pro-Patriarchalis Oecumenica, coadjutorespróximos do venerável Pro-Patriarca (Q.D.G.).

OBSERVAÇÃO HISTÓRICO-JURÍDICA

Na TEOCRACIA BIZANTINA (e nas teocracias oriundas de seu ministério apostólico,como também em todas as teocracias históricas) sempre houve, ao menos em direito e teoria, o principio orientador, necessário e,teologicamente, sagrado (porque necessário ao bem do Povo de Deus), da SINFONIA. Ou seja, de uma açao conjunta e de acordo entre o poder político (no sentido mais alto) e o poder eclesiástico, enquanto este e manifestaçao do sacerdócio hierárquico em sua função de magistério e de administração da Igreja enquanto instituição co-redentora.

Na TEOCRACIA BIZANTINA, o poder político era representado, basicamente, pelo BASILEUS BASILION (o Rei dos Reis, porque o Império era também, em certo sentido e em determinadas áreas, uma confederação, onde eram presentes outros reis e príncipes soberanos) (1BIS). 0 Rei dos Reis era também qualificado MÉGAS BASILEUS, por que Ele era o primeiro e o maior (em poder e jurisdição efetiva) entre os príncipes cristãos.


(1) – Cf. Scrinium Memoriae, Reg. Nº 0625/2000 A.D., p. 17/21


(1BIS) - Por esse motivo (a existência de outros reis na "confederaçao" imperial) as basilissasefetivamente reinantes usavam o titulo de Basileus Basilion (Rei dos Reis). Obviamente, o titulo de Rainha das Rainhas não corresponderia a realidade política e jurídica do Império. Surpreende que analistas ocidentais, inclusive historiadores ilustres, comentam, com incompreensão (sic!) o uso do titulo imperial, sob essa forma, pelas soberanas reinantes.